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Sociedade > Afinal, dar pisca é opcional ou obrigatório?

Dar pisca não é opcional...


A multa pode chegar aos 300 euros!
Seja por esquecimento ou preguiça, quase metade dos condutores não dá pisca...



A utilização dos indicadores de mudança de direção ("Piscas"), é uma das regras mais básicas da condução, e é essencial na prevenção e segurança rodoviária. Mas então como se explica que, mesmo assim, e com multas tão pesadas, ainda existe um número tão elevado de condutores que não dá pisca? Não importa se é por esquecimento, preguiça, ou até porque acha que não é obrigatório, o que é certo é que, se você é dos que não dá pisca, está na hora de começar a fazê-lo. Dar pisca previne inúmeros acidentes, ajuda na fuidez do trânsito, e evita coimas desnecessárias.


Está previsto na Lei: Segundo o Código da Estrada; quando o condutor faz manobras de mudança de direção sem assinalar a sua intenção, não garantindo assim a segurança desta manobra, pode ser multado num valor até 300€. Além disso, durante a manobra de ultrapassagem ou de mudança de faixa, os piscas devem estar sempre ligados, desde a mudança da faixa, até ao regresso da faixa de rodagem.

Outra situação em que "dar pisca" é essencial é nas rotundas; não é por acaso, que muitos acidentes acontecem em rotundas, na sua grande maioria, por falta de utilização de piscas. Atenção que, mais importante do que sinalizar a entrada na rotunda, ou a mudança de faixa dentro da rotunda, é indicar a sua saída da rotunda: ligar o pisca a indicar que vai sair da rotunda na próxima saída (isto é importante não só para os outros que também circulam na rotunda, mas também para aqueles que estão à espera para entrar).


"Dar pisca" não lhe dá prioridade: Ligar os piscas não dá prioridade automática ao condutor, para efetuar a manobra de mudança de direção desejada, devendo sempre ter em conta a segurança rodoviária, não colocando em risco outros veículos nem provocando situações perigosas, e respeitando as prioridades de acordo com o Código da estrada.

Para efetuar uma manobra de mudança de direção não basta ligar o pisca, antes disso é necessário avaliar a possibilidade de realizar esta manobra, verificando de forma visual direta ou através do espelho retrovisor, se existe segurança para a fazer. Se houver condições de segurança, acionam-se os piscas, com a antecedência suficiente para avisar ou outros condutores; caso contrário, deve-se aguardar pelas condições ideias para o fazer.


Ligar os 4 (quatro) piscas: Os quatro piscas servem para sinalizar uma emergência (por isso é que são designadas como "luzes de perigo ou de emergência"), e portanto não deve ser utilizado em outras situações (como o estacionamento ou paragem do automóvel, mesmo que temporária e curta).

De acordo com o código da estrada, os 4 piscas devem apenas ser usados para:

- Indicar que o veículo representa um perigo especial para outros utentes da via, por exemplo devido a uma avaria súbita.
- Assinalar uma repentina redução de velocidade, causada por um acidente, ou engarrafamento do qual não se deu conta anteriormente.
- Quando ocorre uma imobilização forçada do veículo que ponha em causa a segurança dos restantes condutores.
- Quando o veículo está a ser rebocado.
- Quando o sistema principal de luzes (de presença ou médios) avaria.

Nunca deve usar os quatro piscas em nenhuma outra situação, por exemplo, não deve usar os quatro piscas para estacionar ou parar indevidamente o veículo (se o local não permite parar ou estacionar, de nada lhe adianta os quatro piscas e pode acabar por ser multado). Também não deve ligar os 4 piscas para agradecer a outro condutor (até achamos que faz parte das regras de boa educação da estrada, mas aos olhos da lei, não deve fazê-lo).






É um problema global: Em Portugal, mas também nos outros países, o problema repete-se, é grande o número de condutores que se esquece de sinalizar a mudança de faixa. Segundo um estudo publicado em Portugal, da responsabilidade da Prevenção Rodoviária Portuguesa, 46,3% dos condutores não assinala a mudança de direção (não dá pisca).

Neste mesmo estudo, e incidindo nos comportamentos por género, as mulheres ficam mais bem colocadas na "fotografia" já que 60% das condutoras usa os piscas para indicar as suas intenções de percurso, contra 51% no caso dos homens. E tanto as mulheres como os homens fazem mais vezes os piscas para a esquerda do que para a direita. De realçar ainda que cerca de 10% dos veículos ligeiros que circulam nas estradas portuguesas, apresenta uma deficiência no sistema de iluminação, onde os piscas estão incluídos.


Quem inventou os piscas? Os piscas foram idealizados em 1913 por Florence Lawrence, atriz de Hollywood, que tinha uma paixão assumida por automóveis, e até era casada com um vendedor de automóveis. A srª Florence criou um sistema que indicava aos outros condutores, a sua intenção de virar ou a esquerda ou a direita: uma espécie de braço mecânico implementado na traseira do automóvel, comandado por botões no banco do condutor.

A ideia não foi patenteada, mas mesmo assim, atribui-se-lhe a originalidade da ideia, daquilo que viria mais tarde a ser as luzes indicadoras de mudança de direção. Por esta altura, em França, vivia já Alfred Faucher que, uns anos mais tarde viria a dedicar-se em pleno a melhorar a segurança dos automóveis. Na década de 20, desenvolveu os espelhos retrovisores, e anos mais tarde, dedicou-se às luzes sinalizadoras: primeiro, uma luz que alertasse os outros condutores que tínhamos travado – as luzes de stop – e poucos anos depois, nascia o pisca como conhecemos hoje, e que que veio diminuir em grande número as colisões, principalmente as laterais.

Desde os anos 50, os piscas passaram a ser frequentes em muitos automóveis, mas o que muita gente não sabe é que, só em 2013 é que passou a ser obrigatório em todos os países do mundo.






NOTA: Este artigo é meramente informativo e não dispensa a consulta da legislação


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